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Saúde, Justo ou Injusto?

Me questionaram recentemente se os sistemas de saúde de Cuba, Japão  e Brasil eram justos ou injustos comparativamente. A indagação foi realizada em uma escola para adultos de forma manipuladora, tendenciosa, reacionária e fundamentalista. Quando soube fiz questão de pesquisar e responder. Segue:


Fiz diversas pesquisas, e encontrar informações sobre Cuba foi exaustivo. Não há fontes oficiais, as fontes jornalísticas divergem largamente e apenas o banco mundial se mostrou 100% confiável. Cuba é uma ditadura, não há confiabilidade em informações divulgadas por países não democráticos, não há livre imprensa, os institutos são do estado, os cidadãos são coagidos e neste cenário de censura a palavra do ditador é fato, é lei.
São muitos os fatores que estruturam um sistema de saúde, tais como regime político, cultura, história, desenvolvimento econômico etc. Neste sentido qualquer comparativo pode ser leviano.


Com estas ressalvas, pude observar que:

a.       População
Cuba tem 11,2 milhões de habitantes, inferior ao número de desempregados gerados por Lula e Dilma no Brasil (12 milhões), e cerca de 5% da população Total do nosso país (200 milhões). Representa menos de 10 % da população Japonesa (127,3 milhões)
b.      Investimento
Cuba investiu proporcionalmente por habitante em saúde (USD 251,00), menos da metade do que investiu o Brasil (USD 597,00), que atinge 1/3 do que investiu o Japão (USD 1427,00).  OBS: (EUA investiu USD 5500,00 no mesmo período.)
c.       Consultas por Habitante

d.      Resultados
O principais indicadores para este quesito são:
                                                              i.      Expectativa de vida:
Cuba e Brasil praticamente empatam com respectivamente 79,0773,62 anos, apesar do Brasil ser 20 vezes maior. Enquanto o Japão dá exemplo de longevidade com seus 83,10 anos.
                                                            ii.      Mortalidade infantil:
O Brasil apresenta 14,5 mortes para cada 1000 nascimentos, Cuba 4,5 e Japão 2,13 , mas é importante ressaltar que Cuba apresenta impressionantes 37 Abortos para cada 100 gestações (37% de abortos), ou seja, sua mortalidade é muito baixa porque os bebes são assassinados antes de nascer.
Conclusão

JAPÃO - JUSTO

O Japão é referência em saúde porque reflete uma cultura de visão de longo prazo em sua população, forjada através de catástrofes e guerras que submeteram esta nação a escassez absoluta de itens básicos de sobrevivência. Também devem ser considerados hábitos alimentares saudáveis e pratica regular de exercícios. Além disso, o país é pequeno e sua produtividade não é baseada em bens primários como commodities, sua economia é calcada em tecnologia e seus produtos tem alto valor agregado. Significa muita renda e muitos recursos disponíveis, já que sustentam a maior taxa de poupança do mundo.

BRASIL – INJUSTO
O Brasil reflete na saúde as mazelas de sua construção histórica como colônia de exploração, o subdesenvolvimento de sua população, (massivamente composta por analfabetos funcionais, políticos e produtivos), e da predominância do pensamento Cubano-Marxista que origina o corruptor Lulopetismo. Um sistema político que explora as desigualdades históricas, corrompe todas as áreas da sociedade e aplica eutanásia em um sistema de saúda que estava na UTI. Não é justo desperdiçarmos nossas vidas no trabalho, 75% da nossa renda nos impostos e todos os nossos sonhos em falsos discursos vermelhos de igualdade, para morrermos as moscas em corredores lotados de hospitais com dispensas vazias.

CUBA – INJUSTO
CUBA apresenta qualidade de vida e números na saúde tão justos e igualitários quanto os do presídio de Presidente Bernardes, mas na reclusão brasileira os detentos podem falar o que quiserem sem censura. Veja:

·         Os cubanos não podem sair de Cuba, idem detentos brasileiros.
·         Cubanos tem 3 refeições por dia, detentos brasileiros tem 4.
·         Cubanos têm direito a um advogado, detentos também.
·   Cuba tem atendimento médico regular, emergencial imediato e acesso a todos os exames e medicamentos necessários. Detentos também e de altíssima qualidade, bem melhor que as filas do SUS.
·     Cubanos tem estudo gratuito garantido até o nível superior, detentos brasileiros também, sem vestibular e com professores particulares.
·        Detentos Brasileiros tem auxílio reclusão, uma bolsa do governo com salários mínimos multiplicados pelo numero de filhos, Cubanos não, tudo é do Fidel.
·      Detentos brasileiros saem pela porta da frente ao findar pena, e é uma pena dizer que os cubanos saem “NA” porta da frente, remando no mar gelado abarrotado de tubarões em busca de liberdade.

Desta forma, se considerarmos qualquer coisa em Cuba justa, devemos considerar também a ideia de cometermos um crime em busca desta maravilhosa qualidade de vida.

Comentários

  1. Excelente e provavelmente penosa pesquisa. Mas valeu a pena ter-se uma ideia do que é JUSTO e INJUSTO nas comparações feitas entre os três países citados no artigo. A postura do articulista Diogo Forjaz é de um pesquisador e de uma pessoa que não se deixa cair em ciladas. Parabéns.

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