Logo após a primeira grande guerra mundial, a derrotada, devastada, destruída, desolada e endividada Alemanha vivia um cenário de dor, descrença e desespero para enfrentar os desafios de reerguer-se das cinzas e ainda assumir os custos de guerra dos vitoriosos. O cenário perfeito para converter todo este turbilhão de desgraça em ódio, dos vitoriosos, dos que não se afundaram tanto, de tudo e de todos que fossem "diferentes da sua gente". Tudo isso aconteceu, Adolf Hitler converteu a dor do povo alemão em ódio e preconceito em torno de um discurso nacionalista de supremacia racial. Quando ele surgiu, enquanto crescia e se armava, o mundo assistia quieto com receio de embarcar em outra guerra, exceto pelos ingleses que alertavam incessantemente aos outros ao dizer que logo seria tarde demais. E ele foi expandindo lentamente seus territórios, até a guerra bater à porta das grandes nações e se fazer inevitável. Ainda sim os EUA mantiveram-se distantes do conflito, sem enviar tropas, com uma singela inclinação à favor dos aliados. Mas o destino derrubou aviões nos americanos de Pearl Habor e o mundo finalmente percebeu o tamanho da nuvem de morte que iniciava uma apocalíptica tempestade de barbárie anunciada.
Quem não estuda história está fadado á repeti-la, assim foi com Hitler, que se conhecesse Napoleão não invadiria a Russia no inverno e não enterraria suas tropas e tanques sob a gélida neve bolchevique.
O Estado Islâmico opera sob os mesmos padrões dos nazistas, mas a superioridade não é racial, é religiosa e quem não compartilha de seu genocídio, suas carnificinas humanas, ideológicas e de liberdade deve ser decapitado, torturado e/ou queimado vivo, independente do gênero ou idade. Unidos por um ódio focado em tudo e em todos, com demonstrações de crueldade em sinal de força e cada vez mais adeptos, o ISIS cresce à passos largos, bem como a nevoa da ameaça desconhecida que o terrorismo representa.
A nuvem da morte se forma novamente, os ingleses outra vez avisam o mundo, mais uma vez os EUA insistem em postergar o inevitável e assim fortalecem o inimigo.
Hitler assassinava famílias judias inteiras enquanto os "burrocratas" protelavam. Agora o Estado Islâmico faz o mesmo com famílias cristãs na região todos os dias, com islâmicos não extremistas e mais uma vez estamos todos atônitos com as mortes esporádicas no quintal.
Hitler assassinava famílias judias inteiras enquanto os "burrocratas" protelavam. Agora o Estado Islâmico faz o mesmo com famílias cristãs na região todos os dias, com islâmicos não extremistas e mais uma vez estamos todos atônitos com as mortes esporádicas no quintal.
Até quando ouvirei a palavra "diálogo" para esses demônios na boca de jornalistas e governantes? Até quando verei adolescentes e jovens estúpidos, desinformados e embotados de fezes nas idéias vestirem camisetas do Hamas, da Jihad ou do ISIS com palavras de ordem como se fossem oprimidos, e não os opressores a serviço da morte e da escravidão religiosa?
Até quando os lideres mundias vão tolerar essas atrocidades e aguardar o crescimento deste câncer planetário? Não aprenderam nada com a segunda guerra?
É chegada a hora de assumir com clareza a posição de vitimados e defender a vida de nossos filhos, a sobrevivência da nossa sociedade e nosso mundo, imperfeito é verdade, mas aprimorado a um altíssimo custo ao longo de milhares de anos, forjado com o sangue e o sacrifício de inúmeras gerações, holocaustos de homens e mulheres que lutaram para mudar os sistemas que os vitimaram. Não pode ser em vão.
Contra os nazistas houve o dia "D" na Normandia, o dia em que o mundo avançou com milhões de soldados em milhares de navios, barcos e aviões, como um só povo, para liquidar a guerra e dissipar a nuvem da morte.
Precisamos do dia "L", o dia "D" da liberdade, o dia em que nos despiremos dos discursos hipócritas, dos receios egoístas e lutaremos mais uma vez pela vida e pela liberdade em nome do amor, com uma só crença, na vida... e como uma só nação, a Humana!
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